Eu não planejava passar tanto tempo sem escrever aqui, mas nem tudo acontece da maneira como a planeja, né? Coisas inesperadas chegam no nosso caminho e muitas vezes demandam que façamos pausas e analisemos a situação pelos mais variados ângulos, pra depois tomarmos fôlego pra continuar seguindo em frente.
Os meus últimos seis meses tiveram muitas reflexões passando por essa cabecinha, planos sendo revisados, mudanças e muitos aprendizados, em especial o de saber quando é hora de pedir ajuda. Crescemos com a ideia de sermos independentes e suficientes e de aprendermos a “dar conta das coisas” (e isso é importante, claro), só que nem sempre é assim que funciona na prática. Por mais que nosso RG mostre que o tempo passou e chegamos à vida adulta, às vezes é bem difícil segurar a onda sozinhos. E honestamente, nem sei porque insistimos nessa ideia de resolver os BO’s sem ajuda. E com todo esse conceito na nossa cabeça, é preciso humildade pra reconhecer as nossas limitações e saber quando é hora de pedir o auxílio de alguém.
Só que a sensação de saber que não estamos sozinhos é muito boa e de fato, é muito mais fácil lidar com os problemas do nosso caminho quando temos pessoas do nosso lado nos dando suporte. A realidade é que nós precisamos das pessoas e elas também precisam de nós. Não temos que fazer tudo por conta pra provar que somos fortes. Pelo contrário: nossa força está justamente em reconhecer as nossas limitações e em saber a hora de ser ajudado.
Confesso que me sinto muito mais forte hoje, sabendo da minha pequenez e humanidade, das minhas dores e fraquezas. E falar delas é bom, porque me coloca nesse local de aprendizado constante, de quem não chegou ao “fim” da jornada. De uma pessoa que erra, cai, levanta e tenta seguir em frente, que também é uma pessoa que acerta e tem aprendido a celebrar as conquistas.
E que coisa boa é saber que muitas mãos se estenderam pra mim ao longo da vida e em diversos momentos. Quantas pessoas cruzaram meu caminho e me ensinaram e tantas outras eu também pude ensinar. Assim a gente segue, como aprendizes e professores uns dos outros.
Tem um episódio sobre isso no meu podcast. Clique para ouvir:
seus textos são sempre um bálsamo pro meu coração…obrigada
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Fico feliz em saber disso! Um abraço!
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