Nada é. Tudo está.
Semana passada um assunto ficou bem evidente pra mim: que a gente não tem controle e que tudo é impermanente. Assino uma newsletter de budismo que só vi ontem a noite e que falava disso também. Não sei se acontece por aí, mas de vez em quando alguns assuntos “aparecem” por todo canto pra mim, meio que reforçando a ideia, mostrando outras perspectivas, me ajudando a compreender melhor o conceito.
O texto de ontem falava que entende a impermanência é mais fácil do que vivenciá-la, na prática, por que temos a falsa sensação de controle (falei disso no último episódio do podcast) e que é por isso que a gente sofre tanto. Queremos tanto segurar o momento que não o aproveitamos com tudo o que ele tem. Nos preocupamos em como será quando esse momento passar e quando percebemos, ele passou.
Uma vez li também que nós somos instantes. Nossa existência é pequena se comparada com a eternidade. Então mesmo que vivamos 100 anos, teremos vivido apenas instantes através dessa perspectiva. E o que a gente faz dos nossos instantes? O que faz com que nosso tempo passe tão rápido que nem percebemos?
Se a vida é sobre o que e onde a gente coloca nossa atenção, já pensou onde anda a sua?